De todas as cores do mundo, o azul é um dos pigmentos mais improváveis ​​de aparecer nas penas, pelos, escamas, pele e exoesqueletos das criaturas ao nosso redor. Na verdade, ao contrário dos marrons e cinzas que são fáceis de produzir, e até mesmo dos amarelos, rosas e vermelhos brilhantes que os pássaros em particular podem produzir através dos alimentos que comem, o azul é uma opção impossível para quase todo mundo. Por isso animais com coloração azul sempre acabam fascinando a todos nós.

Os animais invasores parecem ser a versão vegetal das ervas daninhas: elas se adaptam rapidamente ao novo habitat, como uma espécie de evolução adaptativa vertiginosa, e logo estão competindo por recursos com animais nativos, com a vantagem de não terem predadores naturais. Este é bem o caso das iguanas-verdes (Iguana iguana) na Flórida americana. Nativas do México, América Central e do Sul, as iguanas foram originalmente levadas ara a Flórida na década de 60 por meio do comércio de animais de estimação, escaparam do cativeiro ou foram soltas por seus donos.

Embora os cães farejadores sejam frequentemente usados para fins de aplicação da lei para detectar substâncias, eles também são usados como uma valiosa ferramenta de pesquisa para os biólogos da vida selvagem. Na Califórnia, por exemplo, cães de detecção são treinados para descobrir mexilhões-de-quagga (Dreissena bugensis) em barcos e rampas de barcos públicos porque são uma espécie invasora nociva para o meio ambiente. Em 2022, a concessionária de água londrina gastou milhões para removê-los dos canos.

Na última semana, um amigo questionou no Facebook o motivo do uso da palavra "frenesi" no encontro de tubarões e um grande cardume de savelhas. A expressão idiomática, derivada do latim frenesis, realmente tem várias acepções: loucura, agitação, inquietação, êxtase, entre outras. Mas em ecologia, "frenesi de alimentação" constitui uma circunstância onde o predador fica sobrecarregado com a quantidade de presas disponíveis. Por exemplo, um grande cardume de peixes pode fazer com que tubarões entrem em estado de excitação pela grande oferta.

Autóctone da Costa Rica, o anole-d'água (Anolis aquaticus), também conhecido como lagarto-mergulhão, é capaz de respirar debaixo d'água por longos períodos de tempo para escapar de predadores. Parece que a espécie pode ter formado um sistema de respiração subaquática que consiste em uma bolha de ar reciclada que se agarra à cabeça do anole. Ele pode ter desenvolvido qualidades de mergulho, permitindo-lhe permanecer debaixo d'água por 16 minutos.

É indiscutivelmente um dos peixes mais bonitos do oceano, e um dos peixes queridinhos dos aquaristas experimentados, mas o mandarim (Synchiropus esplendidus) tem muito mais a oferecer do que todas aquelas lindas cores. Em casa, nas lagoas protegidas e recifes costeiros do Oceano Pacífico, desde as ilhas Ryukyu na costa do Japão até as águas quentes da Austrália, este pequeno dragão é coberto por pequenos espinhos para injetar um muco tóxico em qualquer um que tente manuseá-lo ou comê-lo.

O maçarico-branco (Calidris alba) é uma pequena ave migrante de longa distância, invernando no sul da América do Sul, África e Austrália. É altamente gregária no inverno, às vezes formando grandes bandos em lodaçais costeiros ou praias arenosas. É uma das aves mais características da Lagoa dos Patos, podendo habitualmente ser vista em pequenos bandos correndo curiosamente para trás e para a frente, junto à rebentação, conforme as ondas quebram na praia. Um costume característico desta ave.

O golfinho-ampulheta (Lagenorhynchus cruciger), que recebe o nome da distinta forma branca ao longo de seus corpos, é encontrado em todas as águas frias abertas do Oceano Antártico, nunca se afastando em qualquer lugar mais quente do que cerca de 13 °C. Raramente visto desde sua descoberta há quase 200 anos, o golfinho-ampulheta é considerado o único cetáceo classificado com base apenas em relatos de testemunhas oculares.

Faz pouco dias falávamos sobre a diversidade de pássaros e colibris existentes na conhecida como Florestas Nubladas Andinas que se estendem desde o Peru, Equador e Colômbia. Elas são um tipo de floresta tropical de altitude média que se estende de cerca de 900 metros de altitude até cerca de 2.500. Mais de 300 espécies de aves são encontradas nessas florestas. A razão da diversidade são as condições ambientais que mudam rapidamente com a elevação nas florestas nubladas.

Quando você pensa em um animal barulhento, provavelmente pensa no cachorro do seu vizinho latindo às 2 da manhã. Mas alguns animais podem emitir sons mais altos do que um tiro, sirenes ou até mesmo o lançamento de um foguete. Um sussurro tem de cerca de 30 dB, uma conversa normal é de cerca de 60 dB e o motor de uma motocicleta funcionando é de cerca de 95 dB. Ruído acima de 70 dB durante um período de tempo prolongado pode começar a prejudicar sua audição.

Todos nós temos que nos dar bem com nossos vizinhos. É assim que as coisas são se quisermos desfrutar de uma existência pacífica. Embora possa ser difícil por causa de diferenças culturais, habituais ou recreativas, geralmente há uma maneira das pessoas encontrarem um equilíbrio se ambas estiverem abertas a concessões. Mas quantas pessoas podem dizer que estão se beneficiando mutuamente de seus vizinhos sem realmente interferir nos negócios uns dos outros?

Rã-touro é um termo comum da língua portuguesa para se referir a rãs grandes e agressivas, independentemente das espécies, que são variadas. No inglês, bullfrog, a coisa é ainda mais confusa porque frog pode designar tanto rã quanto sapo. A denominação rã-touro-africana também não quer dizer nada pois existem ao menos 5 espécies de pixicefalídeos no continente. No entanto a rã-touro por mérito próprio é a (Pyxicephalus adspersus), também chamada rã-touro-gigante, nativa da África do Sul, Angola, Botsuana, Quênia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.